Numa fluidez escrevo palavras que nao me saem, escrevo tentando encontrar um significado para o que sinto, mais do mesmo, escrevo de novo, igual ao que escrevo, igual ao que sinto, simplesmente sai fluido, mais do mesmo.
O que sou? Nao sei, sou. Confuso, sinto algo, escrevo, repito-me, escrevo a tentar encontrar um significado. Talvez seja saudade, talvez seja uma luz, talvez...nao definido, indefinido, nao encontro o significado do que sinto, uma explicaçao racional no meio do irracional.
Continuo a sentir e continuo a escrever, sem rumo, sem nexo, tentando encontrar.
Complexo, sou um ponto pequeno neste mundo, mero electrão de tanta importancia dada sou meramente insignificante, encontram-me, tentam encontrar-me, como se ainda nao me encontro. Constante mudança, constante grito de passar a algo definido pela indefiniçao por mim gerada, tornar-me algo significante no meio de tanta insignificancia demonstrada, confiante no meio da minha ingenuidade.
Tento encontrar um caminho, no meio das palavras me perco, sempre tentando definir. Definir o indefinido, o nao definido, o irracional, EU.
Pelo mesmo caminho continuo, enervando quem le, irritando quem nao compreende, atençao para aqueles que sabem este sentimento.
Porque tentamos sempre definir o indefinido?
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